Having been nominated to shift a vessel from drydock nº2 to Cais do Bugio I spent half the morning walking around the shipyard, since the vessel to be manoeuvred was delayed trying to fix a leaking sea chest valve (it occurs frequently when they start filling the dock with water there is always some stressful moments in the engine room…). As I still had two hours remaining in the tidal window I took the chance to check the works on the Corvo, sitting on the blocks, inside drydock nº1.
The portuguese built, owned, manned and soon to be operated container vessel “Corvo”. Still inside drydock nº 1 at ENVC she will be floated and shifted to her fitting berth the next few days, in order to be ready to be christened next Friday.
Clearly seen the precaution measures to avoid the paint works on the rudder to spray towards the propeller (it must be kept well polished in order to avoid cavitations, increased fuel consumption and reduced top speed).
The Plimsoll marks (“insurance” lines) on the hull of a ship indicates the maximum safe loading levels for sea or fresh water, winter or summer, in tropical or temperate waters.
Seen on the picture the marks for Tropical, Summer and Winter areas (salt water) , Fresh and Winter Fresh Water. These marks relate not only to certain defined areas but also defined months of the year (one area can be considered Summer in certain months and Winter in other).
These marks have their origin in the UK and take the name from a member of the parliament (Samuel Plimsoll), also a coal trader, who, among many other, was concerned with the increased insurance rates due to the high number of shipping casualties, namely sinking, mostly due to overloading of ships (here I have to stress the concern on the insurance rate rather than on the people lost on the seas… there are things that never change…).
Plimsoll began a battle to try and get merchant shipping laws reformed .
A commission was set up in 1872 and finally the United Kingdom Merchant Shipping Act of 1876 made load lines compulsory. The load line mark included in the legislation became known as the "Plimsoll Line", a circle with a horizontal line through the middle. The RP stands for República Portuguesa, and this is dependent on the nationality of the vessel or the Classification Society (LR, GL, etc.).
Yes, two bow thrusters! Built to operate in the Azores Islands this vessel must be ready to berth or sail with harsh conditions, usually without the aid of the tugboats. I believe this is the kind of investment that will be paid in a short term, enhancing also the safety of the manoeuvres and the confidence of master and pilots while handling her.A rare bow view with no anchor chains fitted yet.
Final paint works!
Post dedicated to Luís Miguel Correia
8 comments:
WOW!!!! LUCKY L M C!!! AT LAST A NEW SHIP BEING BUILT IN PORTUGAL!!!
Hello "Pipo" yes I didn´t forget one of your nicknames in the old times in Nautical School, was Pedro Viana the one that use to call you like that, by the way he is still married?
About this new vessel I think that´s the right way to go forward with the Portuguese ownership.
At least we portuguese know how to build good ships, congratulations for ENVC.
Bless you...
PRONTO, MAIS UM CHASSO FEITO NA GALIZA ... E DEPOIS, A GENTE AQUI NAS ILHAS É QUE TEMOS DE LIDAR CU ELES ... DE ESPANHA, NEM BONS BENTOS NEM BONS CASAMENTOS !!!
Já andavas caladinho há muito... welcome back!
Tem sido um privilégio para mim acompanhar a construção do CORVO e ter a oportunidade de associando os eventos da nova construção, fazer um livro sobre os navios com o nome CORVO e a história da MUTUALISTA AÇOREANA. Lindas fotografias, pena Viana ser tão longe. Regresso sempre a casa (Lisboa) fatigado...
Muito obrigado pela dedicatória.
A propósito, tive a sorte de ter conhecido todos os cinco navios que se chamaram CORVO, embora o primeiro já com o seu último nome na frota da COMPONAVE...
Curiosidade: as gruas de carga são também projectadas e/ou construídas nos ENVC?
Pergunto isto também porque há duas semanas estive à conversa com o responsável comercial de um fabricante português de grupos geradores marítimos (uma empresa com créditos cá e no estrangeiro) que quando lhes perguntei sobre possíveis fornecimentos aos ENVC respondeu-me que nunca foram sequer contactados pelo estaleiro.
Tal como os ENVC gostam que os armadores lhes encomendem navios, também os fabricantes portugueses de equipamentos marítimos de certeza que gostariam que os ENVC se lembrassem deles. Tanta conversa com o cluster de indústria naval...
Cada Patrulha Oceânico para a Armada leva quatro geradores. 4x8... dá bom dinheiro para a indústria portuguesa.
Passei lá há pouco, as gruas são do fabricante TTS (Noruega).
As questões que levanta são importantes. Há de facto muito pouca incorporação de tecnologia/componentes Portugueses nos navios construídos pelos ENVC.
Por um lado joga a vontade dos armadores e não tanto dos ENVC, por outro lado o caso que relata do fabricante de geradores é mais uma excepção do que a regra num país com muito pouca produção de tecnologia.
Há navios que em vez de virem com a inscrição "built in Viana Yard" deveriam vir com "assembled in Viana Yard"...
Veja-se o caso do Lobo Marinho, com o casco a vir já completo de um estaleiro de outro país, maquinaria obviamente também importada e até decoração feita por empresa Grega que entretanto abriu escritório em Viana.
Para quem não sabe até o aço usado na construção nos ENVC é importado pois o aço nacional (se é que ainda é produzido) não tem qualidade suficiente para ser aceite pelas Sociedades Classificadoras na construção naval.
Já os nossos vizinhos espanhóis, cujas novas construções tenho acompanhado pois vêm ultimar alguns trabalhos a Viana, têm imensos componentes, maquinaria e tecnologia Espanhola.
O cluster continua de facto (infelizmente para o país) apenas a existir nas tão em voga apresentações de powerpoint...
Obrigado pela informação.
Já agora, segundo consta o aço usado nos NPO é chinês. Em Portugal, já não existe produção de aço desde o fecho da Siderurgia Nacional. A Lusosider (descendente de parte da SN) produz chapa de aço mas não daquela para construção naval.
Existem pelo menos dois fabricantes de grupos geradores, a Turbomar ( www.turbomar.pt/ ) e a Grupel ( www.grupel.pt/ ), qualquer uma delas com uma carteira de clientes que mete respeito.
Fabricantes de pequenas gruas hidráulicas (para semi-rígidos, etc.), existem pelo menos quatro.
De Norte a Sul e ilhas, existem cerca de 20 fabricantes de barcos de fibra de vidro mas... nem um de salva-vidas.
Nem um de balsas salva-vidas(!)
Até ao ano passado, nem um de coletes salva-vidas (é um bocado de espuma dentro de um saco de plástico com uma correia à volta)!!!
De facto em Portugal perdem-se muitas oportunidades por falta de cooperação entre empresas, e frequentemente por desconhecimento mútuo. Um dia destes vou dar a conhecer mais uns exemplos.
Cumprimentos e parabéns pelas fotos.
JQ
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