Que tristeza ver os moliceiros ou mercantéis...sem os seus mastros pelos formosos canais de Aveiro..obra maléfica do Homem..e dos seus engenhos que com as miseráveis pontes acabou com o espectáculo das velas na cidade
Pior ainda é ver algumas das características proas dos moliceiros cortadas para poderem passar debaixo das pontes em qualquer estado de maré/nível de água no canal...
Quanto à ausência de mastros, de acordo. Agora proas cortadas, não. Existem dois barcos parecidos, o moliceiro e o mercantel, destinando-se originalmente o mercantel ao transporte de mercadorias. O mercantel normalmente é maior que o moliceiro tem a proa diferente. Podem verificar aqui uma fotografia com os dois tipos e barcos.
Ambas as embarcações perfeitamente adpatadas às diferentes condições de Mar. Todas? Não, as do Mar da Palha são intransponiveis até para mercanteis e moliceiros
Sei bem quais as diferenças entre as duas embarcações, quer no que diz respeito ao seu desenho quer ao fim a que se destinavam. Tenho aliás o prazer de as ver todos os dias (quando não estou aqui, no Norte da Europa) pois moro a 50 metros do Canal do Cojo, com vista para o dito cujo (ou dito cojo...).
Quanto às proas cortadas, dizem-me aqui as comadres que estarei a fazer confusão pois a proa do moliceiro na segunda fotografia, que se encontra atracado, esteve alguns dias "dependurada" para vante, ao que me dizem por infeliz acidente, e que, visto de longe, parecia estar cortada pela base. Daí o meu engano. Aliás, se passar por lá, verificará que a mesma ainda se encontra num estado que em bom Português se pode denominar como pior que o chapéu de um pobre. Fico no entanto mais confortado por saber que este upgrade (ou downgrade) à proa foi feito por infortúnio e não com a intenção que referi no comentário anterior.
Quanto aos mastros, eu preferia que se mantivessem os mercantéis e os moliceiros o mais fiel possível às suas origens, com mastros e velas, atracadinhos junto ao Rossio, mesmo que isso inviabilizasse a passagem debaixo das pontes. Para passear os turistas apostava em embarcações mais confortáveis e seguras, à semelhança de outras cidades com canais pelo meio.
5 comments:
Que tristeza ver os moliceiros ou mercantéis...sem os seus mastros pelos formosos canais de Aveiro..obra maléfica do Homem..e dos seus engenhos que com as miseráveis pontes acabou com o espectáculo das velas na cidade
Pior ainda é ver algumas das características proas dos moliceiros cortadas para poderem passar debaixo das pontes em qualquer estado de maré/nível de água no canal...
Quanto à ausência de mastros, de acordo. Agora proas cortadas, não.
Existem dois barcos parecidos, o moliceiro e o mercantel, destinando-se originalmente o mercantel ao transporte de mercadorias.
O mercantel normalmente é maior que o moliceiro tem a proa diferente.
Podem verificar aqui uma fotografia com os dois tipos e barcos.
http://arquivo.forum.autohoje.com/uploaded/blitz/200571911937_wAveiro-52.jpg
Ambas as embarcações perfeitamente adpatadas às diferentes condições de Mar.
Todas?
Não, as do Mar da Palha são intransponiveis até para mercanteis e moliceiros
Caro Jorge Greno,
Antes de mais, obrigado pela visita.
Sei bem quais as diferenças entre as duas embarcações, quer no que diz respeito ao seu desenho quer ao fim a que se destinavam. Tenho aliás o prazer de as ver todos os dias (quando não estou aqui, no Norte da Europa) pois moro a 50 metros do Canal do Cojo, com vista para o dito cujo (ou dito cojo...).
Quanto às proas cortadas, dizem-me aqui as comadres que estarei a fazer confusão pois a proa do moliceiro na segunda fotografia, que se encontra atracado, esteve alguns dias "dependurada" para vante, ao que me dizem por infeliz acidente, e que, visto de longe, parecia estar cortada pela base. Daí o meu engano. Aliás, se passar por lá, verificará que a mesma ainda se encontra num estado que em bom Português se pode denominar como pior que o chapéu de um pobre. Fico no entanto mais confortado por saber que este upgrade (ou downgrade) à proa foi feito por infortúnio e não com a intenção que referi no comentário anterior.
Quanto aos mastros, eu preferia que se mantivessem os mercantéis e os moliceiros o mais fiel possível às suas origens, com mastros e velas, atracadinhos junto ao Rossio, mesmo que isso inviabilizasse a passagem debaixo das pontes. Para passear os turistas apostava em embarcações mais confortáveis e seguras, à semelhança de outras cidades com canais pelo meio.
Cumprimentos
Post a Comment