Thursday, March 13, 2008

Aveiro, Maritime City


This is how we do it at the REAL maritime cities ! Aveiro rules!

5 comments:

Marieke said...

Que tristeza ver os moliceiros ou mercantéis...sem os seus mastros pelos formosos canais de Aveiro..obra maléfica do Homem..e dos seus engenhos que com as miseráveis pontes acabou com o espectáculo das velas na cidade

Luis Daniel Vale said...

Pior ainda é ver algumas das características proas dos moliceiros cortadas para poderem passar debaixo das pontes em qualquer estado de maré/nível de água no canal...

Jorge Greno said...

Quanto à ausência de mastros, de acordo. Agora proas cortadas, não.
Existem dois barcos parecidos, o moliceiro e o mercantel, destinando-se originalmente o mercantel ao transporte de mercadorias.
O mercantel normalmente é maior que o moliceiro tem a proa diferente.
Podem verificar aqui uma fotografia com os dois tipos e barcos.

http://arquivo.forum.autohoje.com/uploaded/blitz/200571911937_wAveiro-52.jpg

Vasco Moscoso de Aragão said...

Ambas as embarcações perfeitamente adpatadas às diferentes condições de Mar.
Todas?
Não, as do Mar da Palha são intransponiveis até para mercanteis e moliceiros

Luis Daniel Vale said...

Caro Jorge Greno,

Antes de mais, obrigado pela visita.

Sei bem quais as diferenças entre as duas embarcações, quer no que diz respeito ao seu desenho quer ao fim a que se destinavam. Tenho aliás o prazer de as ver todos os dias (quando não estou aqui, no Norte da Europa) pois moro a 50 metros do Canal do Cojo, com vista para o dito cujo (ou dito cojo...).

Quanto às proas cortadas, dizem-me aqui as comadres que estarei a fazer confusão pois a proa do moliceiro na segunda fotografia, que se encontra atracado, esteve alguns dias "dependurada" para vante, ao que me dizem por infeliz acidente, e que, visto de longe, parecia estar cortada pela base. Daí o meu engano. Aliás, se passar por lá, verificará que a mesma ainda se encontra num estado que em bom Português se pode denominar como pior que o chapéu de um pobre. Fico no entanto mais confortado por saber que este upgrade (ou downgrade) à proa foi feito por infortúnio e não com a intenção que referi no comentário anterior.

Quanto aos mastros, eu preferia que se mantivessem os mercantéis e os moliceiros o mais fiel possível às suas origens, com mastros e velas, atracadinhos junto ao Rossio, mesmo que isso inviabilizasse a passagem debaixo das pontes. Para passear os turistas apostava em embarcações mais confortáveis e seguras, à semelhança de outras cidades com canais pelo meio.

Cumprimentos